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ORAÇÃO À SAGRADA FACE Ó meu Jesus, lançai sobre nós um olhar de misericórdia! Volvei Vossa face para cada um de nós, como fizestes à Verônica, não para que a vejamos com os olhos corporais, pois não o merecemos. Mas volvei-a para nosso coração, a fim de que, amparados sempre em Vós, possamos haurir nesta fonte inesgotável as forças necessárias para nos entregarmos ao combate que temos que sustentar. Amém. ORAÇÃO DA AMIZADE Senhor, quão poucos são os verdadeiros amigos, porque imperfeitos, limitados! Muitas vezes decepciono-me, esquecido de que sou eu quem erra quando espero deles uma perfeição, uma santidade e um perfeito amor o qual somente Vós possui e mesmo aqueles que Vos amam verdadeiramente, são falhos, porque humanos. Fazei-me, obstante as dificuldades, bondoso e verdadeiramente amigo para com todos, sem nada esperar, nem mesmo um só agradecimento. Sois, Senhor, o melhor e mais perfeito amigo entre todos os meus amigos. Vós que me amais com um amor perfeito, ensinai-me a amar com o Vosso coração, a olhar com Vossos olhos e a viver sempre como testemunha digna da profunda amizade e amor que sempre tivestes e tendes para comigo. Amém. Envie sugestões e duvidas para



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Juventude: Afetividade e Sexualidade
Juventude: Afetividade e Sexualidade

Enamorar-se.... e amar

Por: Ana Patricia Vera (psicoterapeuta)

O enamoramento é… etapa de sonhos, sorrisos, ilusões e sensações agradáveis. Etapa necessária para começar uma relação a dois, mas o que é, na verdade, o enamoramento?

Acontece pela projeção de si mesmos, dada pelas duas pessoas envolvidas, tanto consciente como inconscientemente. É ver no outro o que eu gostaria de ter, ou não vejo em mim e o outro tem; assim como o que eu não gosto de mim e o outro tem.

Na verdade, no princípio do enamoramento, não posso ver no outro alguma coisa que eu mesmo não tenha, mas é a pura projeção de minha pessoa, da qual formo uma imagem psicoafetiva do outro. Esta imagem que eu formo do outro se focaliza somente na parte positiva, introduzindo um mecanismo de defesa chamado “negação”, que evita os aspectos que não me agradam de mim mesmo e, portanto, não vejo no outro, considerando-o como o alvo de minha felicidade, pelo que me dá, pelas sensações que produz em mim ao tê-lo perto, assim como ao receber detalhes de atenção e afeto.

Depois de um tempo, o enamoramento acaba e baixa o nível de sensações produzidas na pessoa por estar perto do outro ou, inclusive, simplesmente por pensar nele ou nela. Passa-se a ver o outro tal como é, com suas qualidades (antes, superdimensionadas) e seus defeitos (antes não vistos). Rompe-se esta imagem que tinha sido criada do outro e chega a dúvida: “Fiz uma boa escolha?”; ou chegam as mágoas porque “o outro me enganou”, ao mostrar algo que, na verdade, não era. Com certeza, esta primeira imagem era tão somente UMA imagem, a projeção positiva de mim mesmo, mas não era a outra pessoa.

A maturidade no amor se reconhece quando uma pessoa é capaz de se relacionar de maneira completa, aceitando os sentimentos positivos e negativos gerados pela pessoa real do outro, com sua personalidade específica, sendo maior a satisfação de se relacionar por este lado positivo que o outro tem e que agora eu também vejo. Implica, da mesma maneira, a aceitação de minhas próprias qualidades e defeitos que agora também o meu parceiro(a) pode ver e, até mesmo, faz com que eu as veja com mais claridade, permanecendo a satisfação de se relacionar pelos aspectos positivos.

Laing menciona que é preciso ter um sentimento sólido da realidade de nossa identidade para poder estabelecer uma verdadeira relação com o outro e não se sentir ameaçado de ficar perdido. Se não houver essa base de maturidade na própria pessoa, a relação será superficial e será escolhido alguém que não exija tampouco um amor profundo, pulando muitas vezes de uma relação à outra, na procura constante desse momento que conhecemos como enamoramento.

O amor, ao contrário do enamoramento, que procura me fazer sentir bem, tem outro objetivo: conseguir que o outro seja como é e seja o melhor que possa ser; produzindo em mim um sentimento de plenitude ao ir crescendo com o outro, apesar das dificuldades que vamos encontrando.

Enamorar-se é lindo; mas amar e ser amado é ainda mais.


O caminho para a maturidade

Por: ALMAS, A.C.


"A maturidade humana e, em particular, a afetiva, exigem uma formação clara e sólida para uma liberdade que se apresenta como obediência convencida e cordial à verdade do próprio ser, ao significado da própria existência, ou seja, ao dom sincero de si mesmo, como caminho e conteúdo fundamental da autêntica realização pessoal. Isto é importante para a resposta que se há de dar à vocação e para ser fiéis à mesma e aos compromissos que ela envolve, inclusive nos momentos difíceis" (S. João Paulo II) Pastores DaboVobis No. 44.

A maturidade afetiva e sexual é atingir o máximo desenvolvimento que uma pessoa pode atingir quanto a emoções e relações humanas, ou seja, é desenvolver nossa capacidade de amar e de ser amados. Porém, para poder amar os outros, precisamos ter uma correta auto-estima, por isso é preciso, primeiro:

Saber aceitar-se:

1) Aceite seu corpo e sua forma de ser

Você deve saber se aceitar como é; todo seu corpo, talvez tenha alguma cicatriz ou exista alguma parte que não considere muito atraente, mas todo seu corpo é valioso, cada parte é bonita e importante.

Aceite seu temperamento, tudo o que sente e pensa é o que lhe faz ser quem é.

Aceite suas doenças, inclusive quando há dor e sofrimento. Quando você aceitar, poderão se tornar mais leves.

Ame a vida e a natureza humana, já que nelas podemos ver Deus, imagine o valor que têm: Ele mesmo se disse “homem”.

Aceite sua inteligência para que não cheguem a mágoa e a autocompaixão.

2) Aceite suas tristezas

Pense nisto: há um fim para tudo e também para o sofrimento e a tristeza. Tome em suas mãos sua personalidade, assim como é, com todos seus defeitos, e ponha na mão de Deus pai. A Sagrada Escritura diz: “Ele (Deus) sabe de que barro estamos feitos”. Diga-lhe com confiança: “Eu aceito minha personalidade e modo de ser, porque tudo isto é expressão de sua vontade, e eu amo sua santa vontade porque você é meu Pai e tudo permite para um bem maior”.

3) Aceite sua história

Tudo que você viveu, até mesmo aquilo que já nem quer mais lembrar, foi necessário para ser hoje a pessoa que é, portanto deve aceitar, aprender com a experiência, reconhecer que – até nas piores circunstâncias –, Deus estava presente. Ele é o Senhor da História, e quando você aceitar sua história pessoal, convide-O para que Ele seja o Senhor de sua história.

4) Aceite sua família

Ninguém teve a oportunidade de escolher sua família, podemos escolher talvez com quem casar, amigos, trabalho, comunidade religiosa, etc.; porém jamais poderemos escolher nosso pai, Mãe, filhos, irmãos e demais famíliares. Assim, em lugar de querer mudar os que nos rodeiam, por que não amar estas pessoas? Por que não aceitar cada um assim como é?

Quando realmente você aceitar ser quem é, será o momento de percorrer o caminho para a maturidade.


O Amor Afetivo

Por: Liseane C. Almada Selleti

O Amor Afetivo é o Amor da expressão pelo afeto, é o amor que sai de nós através de um abraço, de um sorriso, de gestos, atitudes...

Quando o ser humano se sente amado, quando recebe o Amor Efetivo, que é aquele Amor que quem o dá, transmite de uma forma que não pensa em si, pensa somente no outro, pois ele quer o bem para outro, por exemplo: deixa de dormir para estudar com o filho, para dar um remédio, para cuidar do outro, deixa de comer algo para repartir, espera, quer descansar e está pronto para ajudá-lo no que for preciso, um quer comer chocolate e o outro quer pipoca, este perde o seu desejo para fazer a vontade do outro, para ver o outro contente, e esta alegria é sua também.

Vale lembrar, que quando a pessoa expressa o amor dessa forma, o inconsciente sempre responde que a mais feliz é aquela que amou e não a que recebeu o amor, claro que esta também se alegra, mas a nível de satisfação é maior naquela que o transmitiu.

E assim este que expressa o AMOR EFETIVO, gera no que recebe um desejo de retribuir, e este em primeiro lugar vai responder com o Amor Afetivo, ele vai expressar pelo afeto, pelo abraço, sorriso, beijo, gestos, o contentamento que sentiu ao SER AMADO PELO OUTRO. Ninguém consegue ficar indiferente ao Amor. A indiferença existe quando alguém não está se sentindo amado.

Então se você quer sentir-se amado DÊ AMOR, para RECEBER AMOR.

O EU PESSOAL que é aquela dimensão que existe no momento da concepção, contém em si todas as capacidades para Amar, para doar-se, é PRÓPRIO dele querer amar, querer fazer o outro feliz, mesmo que lhe custe algo, e este custo traz recompensas, traz satisfação, traz plenitude, alegria.

Quando uma pessoa aborda o seu inconsciente e pede-se a ela que veja o contexto da sua concepção, ela se vê recebendo qualidades, potencialidades de uma LUZ que transmite muita paz, e um grande amor. Após o encontro dos gametas, o EP entra no zigoto, que é o resultado do encontro do óvulo com o espermatozóide, com o desejo único de AMAR.

Este EP está dentro de mim e de você, por isto podemos amar, por isto somos capazes de Amar, somos capazes de nos sacrificar pelo outro.

Amar é o sentido primeiro da nossa existência, e não existimos para receber Amor, também, mas o receber é conseqüência da nossa atitude de Amar.

Portanto, a afetividade é a expressão do amor Efetivo, através do afeto, que são nossos gestos de amor, carinho, ajuda, acolhida, perdão, gratidão, bondade, generosidade, compreensão, são estas e outras as várias formas desse amor sair de nós.

Se queremos nos sentir amados devemos amar por primeiro, para despertar o amor no outro. Esta é a nossa maior e primeira capacidade que carregamos dentro de nós. É a capacidade de Amar que nos capacita a sermos grandes pessoas, inclusive, noutros aspectos de nossa existência. A grandeza, a profundidade de uma pessoa se mede e se dá pelo quanto ela ama.

Se ela não ama, o seu inconsciente bloqueia a sua inteligência, a sua liberdade, a sua expressão, o raciocínio e como conseqüência esta pessoa não vai para frente. Ela se amarra. Vive numa constante angústia, medo, insegurança. O inconsciente dela a boicota porque não está vivendo de acordo com o que o seu EP pede, deseja e quer.

A nossa saúde física, emocional e espiritual depende do nosso amor, do amor que damos, não do que recebemos, claro, que receber é importante e nos faz bem, mas o faz se nos sentimos merecedores de recebê-lo por havermos dado.

Quem não dá amor, se deprime, sente-se num vazio existencial, falta sentido para viver.

Em resumo, o Amor efetivo é o amor em potencial que carregamos, como a semente que carrega a árvore e os frutos dentro dela, assim nós carregamos o AMOR.

E O AMOR Afetivo é a expressão do Amor Efetivo, através dos nossos gestos. Então, somos capazes de Amar!

Convido a você a permitir amar para ser amado.


As relações sexuais são más em si mesmas?

Por: Diana García

As tendências e as pulsões instintivas não são más, o que está mal é separá-las do espírito e desconectá-las dos valores que lhes proporcionam sua dimensão e sentido.

Ensinar que cada um pode fazer o que quiser com seu corpo e com os fenômenos que nele acontecem significa fechar o homem em si mesmo. É impossibilitá-lo a viver um processo de formação para o amor, que lhe dê a liberdade interior suficiente para saber hierarquizar os valores e conceder a primazia aos mais elevados.

Quando os noivos optam e caem nas relações pré-matrimoniais estão realizando um gesto enganoso e sem sentido. A relação dos noivos será afetada por este início errado, que costuma levar à desilusão e à cegueira diante dos valores em torno aos quais o amor é construído. Estas experiências cegas conduzem os noivos a não ver os caminhos através dos quais a sexualidade se integra ao dinamismo do amor, chamando ao compromisso matrimonial.

As relações pré-matrimoniais fazem com que o homem e a mulher se tornem mais egoístas, concentrando-os em si mesmos e obsessionando-os com os impulsos sexuais. Os desorienta e deprime.

O gesto sexual não deve ser um gesto para o “eu” de cada um, mas para o “nós” do casal e para a comunidade famíliar e social na qual todo homem nasce para a vida e deve florescer no amor; isto é, deve ser verdadeiro em todas suas dimensões. Este gesto de verdade só é assim quando reúne as condições de compromisso total e definitivo no casamento.

Por este motivo, a Igreja diz que fora do casamento “por mais firme que for o propósito daqueles que se comprometem nestas relações prematuras, não há dúvida de que tais relações não garantem que a sinceridade e a fidelidade da relação interpessoal entre um homem e uma mulher estejam asseguradas e, sobretudo, protegidas contra os vaivéns e as veleidades das paixões”. Não é suficiente o sentimento ou o desejo, nem a atração e a paixão, nem ainda a decisão parcial do casal.

Fora do compromisso matrimonial, as relações sexuais são perturbadoras e desaconselháveis porque emitem um sinal que não corresponde à verdade das pessoas.

No namoro, a exigência das relações pré-matrimoniais é ilegítima, é uma prática errada ou uma chantagem indigna.

A cultura dominante atual trata de nos seduzir com a força poderosa e sutil das imagens e com os impatos afetivos. Por isso, é preciso distinguir o bem do mal nos níveis mais profundos da afetividade, para não ser manipulados e arrastados pela libertinagem. Distinguir entre os bons e os maus espíritos. O hedonismo, a procura de prazeres imediatos e o subjetivismo moral criam uma confusão desintegradora da consciência, especialmente entre os jovens.

Referência: Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé. “Declaração sobre certas questões de ética sexual”. Roma. 1975.


Intimidade conosco e intimidade com os demais

Por: Diana García

Como o processo de afirmação começa quando descobrimos as virtudes dentro de nós, a intimidade conosco é essencial para ter intimidade com os demais.

Esta intimidade conosco cresce na medida em que nos tornamos conscientes de nossos mais profundos sentimentos, necessidades, medos, decepções e sonhos. Se não tivermos consciência disto, não teremos um “eu” para dar aos demais. Mas esta conscientização requer tempo e estruturas.

Erikson diz: “Freqüentemente, uma pessoa pode estar apaixonada ou envolver-se em intimidades, mas a intimidade que agora está em risco é a capacidade de se comprometer com filiações concretas que podem exigir sacrifícios e concessões significativos”.

Assim, intimidade não é sinônimo de expressão sexual nem de um compartilhar algo romântico, mas se refere à exposição pessoal e à reciprocidade que são compartilhadas em uma ampla gama de relacionamentos (amizades, família, companheiros de trabalho, vida em comunidade, etc.).


Como encontrar o amor de sua vida?

Por: Rosario Alfaro Martínez


Todos, em algum momento, já nos perguntamos como saber se realmente estamos apaixonados e se a pessoa querida é a que mais nos convém. Gostaríamos de ter uma varinha mágica para nos ajudar a saber se quem está diante de nós é nosso príncipe azul ou nossa princesa encantada, segundo for o caso, ou se se trata de outro sapo ou outra rã disfarçada.

Os problemas do amor são muito complicados e é por isso que o melhor conselho que ALMAS pode dar é que esta decisão seja tomada de acordo com Aquele que tem o melhor projeto para sua vida: DEUS. Aconselhamos perguntar a Ele quem é a pessoa indicada para compartilhar tudo o que você é e o que tem. Com certeza, se souber escutá-lo, Ele vai lhe mostrar o que é melhor para você.

No entanto, para você se sentir mais seguro no momento de tomar suas decisões, queremos dar umas dicas que podem ajudá-lo a saber se a decisão que você está tomando é a mais correta.

Passo 1: Elimine as causas mais freqüentes da má seleção do cônjuge:

1) Decisão precipitada de casar, quando ainda não tiver conhecido bem a pessoa escolhida. Isto acontece em namoros (noivados) muito curtos, em que não há possibilidade de conhecer a pessoa.

2) Casar-se jovem demais, quando ainda estiver na adolescência.

3) Não tomar a decisão quando uma ou as duas pessoas tiverem muita pressa para casar.

4) Um, ou os dois, estiverem fazendo a escolha de casar para satisfazer outra pessoa.

5) Um namoro/noivado de pouca experiência. Por falta de comunicação ou porque nunca discutiram e não sabem resolver conflitos.

6) Um, ou os dois, tiverem expectativas irreais sobre o que é o casamento, seja por vê-lo de uma forma demasiado idealizada, ou porque nutrem esperanças de mudar o cônjuge, sobre a forma de ser, sentir, pensar ou agir, quando se casarem.

7) Um, ou os dois, tiverem problemas emocionais que não foram analisados durante o namoro, como ciúmes ou vícios como drogas ou alcoolismo.

Passo 2: Clara imagem mental.

Tenha uma clara imagem mental da pessoa ideal para você. Para isso, é importante fazer uma distinção entre a pessoa de nossos sonhos e a pessoa que eu possa atrair.

«Não se preocupe em encontrar a pessoa indicada, é melhor se ocupar em ser a pessoa apropriada».

Para poder chegar a estar igual à pessoa que você almeja, trabalhe com sua própria pessoa, o que significa maximizar suas virtudes e minimizar seus defeitos.

Passo 3: Escolha alguém como você.

Certamente os opostos se atraem, mas isto não quer dizer que vocês tenham de ser diferentes totalmente, em tudo. Os estudos científicos e estatísticos, realizados em casais que viveram muito tempo juntos, revelam que vivem melhor aqueles que têm mais coisas em comum.

Para isto, é importante fazer um balanço entre semelhanças e diferenças. Quando falamos de semelhanças, nos referimos às coisas vitais ou transcendentais, e não a qualquer coisa. As semelhanças essenciais, como os valores (religião, família, etc.), a capacidade de intimidade emocional com a outra pessoa, os hábitos pessoais como higiene, alimentação, entre outras coisas.

Nisto, deve-se ser flexível, o compromisso do matrimônio permite que haja ajustes em muitas coisas.

Também temos de observar que o casamento é um complemento, sendo aí onde entra o papel das coisas contrárias, às quais deveríamos chamar COMPLEMENTARES.

Passo 4: Que os dois sejam pessoas sadias.

Isto se refere um pouco à maturidade, lembrando que ela não chega com a idade, mas trata-se de alguma coisa que uma pessoa vai construindo em si mesma, desde o nascimento.

Assim, você deve tentar ser uma pessoa “sadia” antes de casar, isto também implica que seja “livre” de seus pais, isto é, você não deve confundir o relacionamento que tem com seus pais com o relacionamento com o cônjuge. Deve respeitar seus pais sempre, mas se considerando – conforme diz o ditado – “farinha de outro saco”, e reconhecer que depois do casamento a pessoa mais importante de sua vida, será seu esposo ou sua esposa, e que este lugar nem sequer seus filhos podem usurpá-lo.

Passo 5: Encontre um amor que você sinta no mais profundo de seu coração, mas procure expressá-lo com cuidado.

Um relacionamento de namoro ou noivado, que está baseado somente na parte emotiva (passional), não permite que se conheçam bem, portanto, é importante que no namoro se converse mais do que se acaricia. A paixão EROS é algo temporâneo, mas positivo; o problema é ficar nisso. O EROS é bom, mas você deve expressá-lo com cuidado, já que esta paixão pode destruir sua vida.

Passo 6: Deixe que esta paixão de amor amadureça, antes de casar.

Deixe que passe a ser um amor maduro, de confiança, ou seja, permita dedicar um tempo a aprender a ser pessoa e parceiro. Um amor de projetos e sonhos de experiências pessoais que seja maior do que a paixão. Também não estamos falando de namoros eternos, de vários anos, em que já não se sabe se é amor ou costume o que sentem um pelo outro. Trata-se de um amor em que realmente se conheçam e estejam conscientes de que nenhum dos dois é perfeito, mas que ambos, se estiverem juntos, poderão ser melhores.

Passo 7: Domine a arte da intimidade.

Conserve os momentos que só vocês dois conhecem. A intimidade é poder ser quem você é diante dessa pessoa. É ser UM com outra pessoa.

Passo 8: Aprendam a lidar com os conflitos.

Não procurem, durante o namoro, evitar que existam problemas, eles são necessários porque só assim um casal pode crescer, portanto, os problemas vividos durante o namoro vão ser, sobretudo, úteis para o casamento. Quando, durante o namoro, aprendo a lidar com os conflitos, o casamento vai ser muito mais fácil.

Passo 9: Não continuem com o namoro e o compromisso se não estiverem prontos para casar-se para toda a vida.

Quando uma pessoa quer casar para toda a vida, simplesmente esta decisão já vai ajudar a não ser adúltero, a não ter amores substitutos, a ser fiéis, a manter o compromisso mesmo em tempos difíceis, e a idéia do casamento para sempre faz que ele seja mais íntimo. Se você não estiver pensando que com seu noivo ou noiva poderá viver toda a vida, o melhor será concluir este relacionamento.

Passo 10: Celebre seu casamento com o apoio da família e dos amigos.

As pessoas que amam você vêem outro ângulo de seu relacionamento e podem ajudá-lo a entender se realmente é boa sua decisão de casar. Isto não quer dizer que não seja sua decisão e que você tenha de submetê-la à opinião pública, mas pode ser um bom ponto de apoio a opinião das pessoas que o conhecem e desejam seu bem.

«Por falta de direção cai um povo; onde há muitos conselheiros, ali haverá salvação» (Provérbios 11, 14).

Deste modo, se houver alguma pessoa que lhe tenha estima verdadeira e que achar pouco adequado seu relacionamento, procure escutá-la e analisar se esta opinião é objetiva e se tem algum ponto importante a ser considerado.

Se você descobrir que seu relacionamento não é sadio, não tenha medo de pedir ajuda profissional, existe o aconselhamento pré-matrimonial que pode ajudar. Todos os casais precisam de apoio


10 Razões para viver a abstinência sexual no namoro

Por: Martha Morales

1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com sua/seu namorada/o.

Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Pelo contrário, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.

2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.

A proximidade física pode provocar que os jovens pensem que estão emocionalmente próximos, quando na verdade não estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem conversação e sem compartilhar interesses. A conversação pessoal cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.

3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.

Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais da/o namorada/o.

4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.

Uma pessoa pode se sentir “presa” em um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.

5. Estimula a generosidade contra o egoísmo

As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção da/o namorada/o. Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.

6. Há menos risco de abuso físico ou verbal

O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso, do que entre pessoas casadas. Há menos ciúmes e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.

7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto

Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto, e contam com iniciativas e idéias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, costumes e maneira de manter um relacionamento.

8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento

As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram esta experiência.

9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos

Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.

10. Você se sentirá melhor como pessoa

Os adolescentes sexualmente ativos freqüentemente perdem a auto-estima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém lhe pressionar (“Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”), uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.


O namoro "destrutivo"

Por: Martha Morales

Os namoros destrutivos são possessivos e infantis, asfixiam, impedem a mobilidade, o tempo e a liberdade, obstruem e dificultam os estudos, trabalho, esporte, relacionamentos famíliares, sociais e amizades.

É preciso aprender a amar. Tomás Melendo diz que atualmente este tema está ausente. Confunde-se o amor com o sentimentalismo brega. Amar é querer bem ao outro em quanto outro. No animal a referência é sempre o "eu", o bem próprio. Existem coisas que o atraem e coisas que rejeita. O ser humano, pelo contrário, pode pôr entre parênteses seus instintos e realizar algo porque vê que aquilo é bom, mesmo que a ele isso não lhe atraia ou não lhe interesse.

Quando ama, o ser humano pode colocar entre parênteses sua conveniência, sua comodidade, seu prazer. Amar é querer o bem; não é fácil perseguir o bem do outro porque existe uma forte tendência ao egoísmo. O bem que oferecemos à pessoa amada deve ser um bem real, alguma coisa que a faça melhor e não que beneficie somente a mim.

Qualquer bem, somente é um bem se melhorar a pessoa. O que significa dizer melhorar a pessoa? Que a faça mais plena, mais completa, mais inteira; vai ser alguma coisa que a aproxime a seu destino de amor, que a aproxime a Deus. Quando queremos bem a uma pessoa, a ensinamos a querer, a controlar-se, a ser amável.

Um namorado destrutivo não escreverá cartas a sua namorada, desejará acompanhá-la a todos os lugares, estará constantemente tratando de experimentar com ela beijos e carícias profundas. Além disso, procurará somente o lado sexual da relação, ligará todas as horas, vai querer vê-la desde cedo e despedir-se já tarde da noite. Demonstrará ciúmes, fará ameaças e exercerá uma manipulação às vezes escondida. Essa pessoa cria conflitos emocionais e tira a paz interior.

Cultivar uma amizade prévia.

A definição de noivado especifica que se trata de um compromisso - embora alguns não gostem de falar de compromissos -, de tratamento afetivo adquirido entre dois excelentes amigos. Os cônjuges, antes de sê-lo, deveriam ser os melhores amigos. Caso contrário, seu casamento pode fracassar. Os noivos, antes de serem noivos devem ser excelentes amigos.

Os jovens procuram constantemente o companheiro ideal, ou pelo menos adequado, mas freqüentemente erram e se decepcionam. Quando um amigo conversa com eles sobre os defeitos do ser amado (idealizado), ficam zangados. Então o(a) amigo(a) se afasta murmurando que "o amor é cego".

Nem sempre é bom trocar uma amizade por um amor. Mas o verdadeiro amor - o amor maduro - não é cego, não idealiza. Os que se apaixonam por um rosto ou por um corpo acostumam se desesperar quando vem o desejo de beijar, abraçar, sentir a proximidade do outro.

Quando alguém diz: "Não tenho tempo", é preciso perguntar: "Para que?", porque tempo existe muito. Hoje, alguns não têm tempo para a amizade porque perderam o gosto pela amizade.

Etapas do enamoramento

• Cortejo. - Existe uma química, um magnetismo, uma atração, uma alegria de viver. É a fase das declarações amorosas. O tempo de duração desta fase pode ser desde uns dias até uns meses. Um jovem pode amar, mas como saber se realmente quer bem a sua(seu) namorada(o)? A única maneira de sabê-lo é perguntando se este jovem se tornou uma pessoa melhor: melhor estudante, filho, amigo; se, a partir de quando começou o namoro, tira melhores notas e se supera mais no tratamento com os famíliares, com os professores e companheiros.

• Conhecimento. - é a essência do namoro, o casal se conhece profundamente. Caminham de mãos dadas, trocam carícias leves. É uma etapa que pode se prolongar meses ou anos. Muitos não se conhecem porque somente falam de temas superficiais ou porque não se mostram como realmente são. Se não conhecerem os defeitos do ser amado, não o conhecem em profundidade porque não existem seres perfeitos. Uma vez que se conhecem os defeitos, tem-se a impressão de que a outra pessoa insiste neles para contrariar, mas não é assim; pode ser um defeito ou costume que já estava presente, mas que o outro não tinha notado. Uma pessoa apaixonada dizia: "Quando fica com raiva, deixa de ser ele, fica irreconhecível". Pois então procure conhecê-lo porque é assim e você ainda tem tempo para terminar ou para aceitá-lo como é.

• Compromisso. - existe promessa de amor e fidelidade. Fala-se de exclusividade no amor. Nesta etapa se planeja o casamento. Para que o amor cresça é preciso que supere dificuldades, por isso é contraditório que "diante de uma dificuldade" se procure fugir, porque esta fuga impede que o amor de desenvolva. Para superar uma dificuldade, é preciso lutar e fortalecer a personalidade.

• Intimidade. - foi construída a base de uma relação profunda e há uma comunicação profunda sobre as virtudes e os defeitos de cada um, a maneira de pensar o casamento e a educação dos filhos. Pensa-se no futuro, em estar juntos toda a vida, "nas alegrias e sofrimentos". Se não se confia que o ser amado vai melhorar, não há nada que fazer. O que faz uma pessoa mudar é a fé que depositamos nela, em sua transformação.

Muitos casais não seguem esta ordem, deixam fora todo tipo de comprometimento e abreviam o tempo até o impossível. Ao se sentirem atraídos, procuram as carícias íntimas; é o caso típico das novelas e de alguns casais dos Estados Unidos, por exemplo. As personagens se apaixonam e a seguir vão para a cama.

Uma relação sem conhecimento (segunda etapa) e sem compromisso (terceira etapa) está destinada a fracassar e deixará graves seqüelas.

Tomás Melendo diz que é preciso purificar nossos amores. Podemos melhorar em muitos aspectos, mas como pessoas só melhoramos quando elevamos a categoria de nossos amores. Acertamos quando dizemos: "Vou tratar de ser melhor unicamente e exclusivamente para amar melhor às pessoas que devo amar". Assim, tudo está em função do amor: tenho que descansar para poder sorrir e amar mais a quem quero amar. Por que tenho que amar as outras pessoas? Justamente porque são pessoas.

Amar é desejar que a pessoa amada se desenvolva, seja melhor e alcance a plenitude a qual está chamada. Amar é aplaudir a Deus, é dizer-lhe: "Com este(esta) tu realmente fizeste maravilhas".


O amor não é dependência

Por: Macrina Acosta

A dependência emocional é a necessidade afetiva extrema que uma pessoa sente por outra. Não está baseada na sucessão destas relações, mas na personalidade, ou seja, a pessoa é de caráter dependente. Quando está sozinha, sua patologia provoca que procure outra pessoa que a compreenda e a ame.

Segundo o doutor Carlos Llano, filósofo do século XXI, duas características condicionam a possibilidade de ter um caráter sólido: a humildade e a castidade. Se estas qualidades forem deixadas de lado, a pessoa será medíocre, insignificante. Assim acontece porque a humildade e a pureza são as bases do caráter, sendo uma espiritual e a outra corporal.

Entre as pessoas dependentes emocionalmente, existem os casos patológicos e os casos padrões. Estas duas categorias devem-se a que a dependência emocional é um processo contínuo que começa com a normalidade e termina com a patologia, isto é, existem diferentes níveis de gravidade.

Nas dependências mais leves, tipo padrão, encontraremos somente algumas destas características. Aqui estão classificadas, entre outras, determinadas pessoas que foram vítimas de violência doméstica.

Nas relações interpessoais, há uma tendência à exclusividade, por exemplo, nas relações de amizade. A pessoa fica mais à vontade falando com um único amigo do que a um grupo numeroso, no qual não tem uma resposta afetiva necessária. Esta exclusividade, dentro das relações de casal, dá a entender que, mais do que carinho, existe uma necessidade de companhia e implica uma certa falta de maturidade pessoal. Uma pessoa se torna o centro existencial do indivíduo e todas as outras realidades ficam de fora.

Estes indivíduos precisam de uma comunicação constante com a pessoa da qual dependem. Isto se traduz em contínuas ligações telefônicas, mensagens no correio de voz, apego excessivo, desejo de compartilhar com ela qualquer atividade.

Existe muita ilusão no princípio de um relacionamento ou quando se conhece uma pessoa interessante. Esta ilusão tem muito de auto-engano. Também existe a subordinação nas relações de casal, como um meio para preservar a relação de qualquer maneira. Os relacionamentos dos dependentes emocionais são marcadamente desequilibrados. Um dos componentes só se preocupa por seu bem-estar, por fazer o que seu parceiro desejar, de magnificar e louvar tudo o que faz.

O narcisismo destas pessoas é a contrapartida da baixa auto-estima dos dependentes emocionais, por isso se produz esta idealização e este fascínio.

As relações de casal atenuam sua necessidade, mas continuam sem ser felizes e nem esperam sê-lo porque sua existência é uma sucessão de desenganos e não têm o componente essencial do bem-estar: o amor próprio ordenado, o querer bem a si mesmos. Vivem em um contínuo pânico diante da possível ruptura e existe a possibilidade de padecer transtornos mentais, se isso acontecer.

Esta tormenta emocional diminui milagrosamente quando aparece outra pessoa que cubra as necessidades afetivas do dependente e é muito freqüente que a ruptura se produza quando já se tem outra relação. Quando isso acontece, o centro da existência passa a ser a nova pessoa. A diferença com pessoas normais é que estas costumam guardar um período que poderíamos chamar de “luto”, após uma separação amorosa, período no qual não se tem muito ânimo de procurar outra pessoa porque a anterior ainda ocupa um lugar privilegiado.

Os dependentes dominantes se caracterizam por ter relações de dominação em lugar de submissão, sem por isso deixar de sentir dependência de seu parceiro/a. Na dependência emocional normal que as relações de casal se caracterizavam pela submissão e pela idealização. No caso da dependência dominante, simultaneamente com a necessidade afetiva, surge um sentimento de hostilidade, que pode ser interpretada como uma espécie de vingança pelas carências sofridas, que certas pessoas com uma auto-estima mais sólida podem se permitir o luxo de mostrar. Normalmente são os homens, e isto tem possívelmente implicações tanto biológicas como culturais, porque eles sofrem pressões sociais para adotar posições de força e competitividade, além de certa facilidade para o desligamento afetivo das demais pessoas.

Atrás desta posição de superioridade, esconde-se uma profunda necessidade e controle do outro, que querem sempre consigo, de modo exclusivo. Nestes tipos de dependências são muito comuns os ciúmes, inclusive os patológicos, que escondem a necessidade e o sentimento de posse que sentem pelo parceiro/a.

Com esta atitude de domínio, obtêm o mesmo que deseja o dependente emocional padrão, ou seja, a presença contínua do companheiro/a e, além disso, satisfazem outra tendência mais hostil e dominante, saciando assim seu ego e rancor pelas pessoas.

Um procedimento que se pode utilizar para confirmar a presença da dependência emocional é propor um tempo de separação ou de ausência de contato com o parceiro/a. Se a hostilidade, dominação e desprezo são puros, agüentarão perfeitamente este período, porque realmente não têm sentimentos positivos para com a outra pessoa; se existir dependência, a chamarão com qualquer desculpa pela necessidade imperiosa que têm.

Mas, com certeza, este fenômeno se revela e também chega a ser reconhecido pelo que o padece quando acontecer uma separação. Como é fácil imaginar, as separações são freqüentes neste tipo de relações possessivas porque a outra pessoa se cansa das críticas, da hostilidade, do desprezo, de sempre fazer o que o dominante quer ou de observar como nega, tanto para si mesmo como para os outros, qualquer sentimento positivo para o parceiro/a. Quando acontece a separação, o dependente dominante pode reagir exatamente igual a qualquer outro dependente emocional: entra em uma profunda depressão, suplica a sua/seu ex-companheira/o que volte, promete que vai mudar e reconhece como se comportou mal.

Um amor sadio tem suas áreas de autonomia.


A segunda virgindade

Por: Diana García e Rosario Alfaro Martínez

O que acontece se eu já tive relações sexuais? Se você já teve relações sexuais no passado, pode procurar o amor de Deus e, com a ajuda Dele, pode começar a viver a castidade hoje mesmo. Podemos pensar que a castidade é somente uma questão física, mas também implica nossa mente, emoções e motivações, trata-se de tomar a decisão de viver o que se chama segunda virgindade.

A segunda virgindade é DECIDIR DESDE ESTE MOMENTO NÃO VOLTAR A TER RELAÇÕES SEXUAIS ATÉ O CASAMENTO.

Alguns dos benefícios de reservar o sexo para o casamento são:

- Você terá mais tempo para conhecer sua namorada/o.

- Ajudará a encontrar alguém que o/a valorize pelo que você é.

- Incrementará o respeito por si mesmo e pelos outros.

- Ter uma consciência sem culpas, sem conflitos nem arrependimento.

- Ajudará a praticar a fidelidade, o controle de si mesmo e a pureza.

Com certeza, é muito mais difícil uma segunda virgindade porque o sexo, em si mesmo, é uma coisa prazenteira e agradável, porém – por si mesmo – não dá felicidade. Pense nisto: uma pessoa não pode morrer por falta de sexo, mas sim morremos por falta de afeto, por falta de amor.

Aprenda a amar, procure a virtude da castidade como uma jóia preciosa. Procure Deus, Ele é o Amor, (1 João 4, 8), permita ser amado por Ele, siga seus mandamentos e, então, no casamento você poderá viver tudo de bom que têm o Amor e o sexo juntos.


O que é a castidade?

Por: Diana García e Rosario Alfaro Martínez

Talvez algumas das perguntas mais freqüentes entre os jovens sejam: Por que temos de esperar? O que é a castidade?. Atualmente, poderíamos pensar que ninguém mais a vive e muito menos a promove.

A CASTIDADE consiste no domínio de si, na capacidade de orientar o instinto sexual ao serviço do amor e de integrá-lo ao desenvolvimento da pessoa. A Igreja nos diz em "Orientações educativas sobre o amor humano":

"A castidade é exatamente essa virtude do controle, governo, domínio, essa ginástica do coração que mantém em forma a dimensão sexual da pessoa e sua possibilidade de um amor maior".

É a melhor forma de compreender e, sobretudo, de valorizar o amor. Não é uma negação da sexualidade, mas a melhor das preparações para a vida conjugal.

A Castidade é a virtude que nos ajuda a nos conhecer, a poder amar de verdade aos demais e nos sentir amados por eles.

Viver a castidade não significa:

- não sentir atração pelo sexo oposto

- não ter sentimentos de atração por seu namorado ou por sua namorada
- não ter maus pensamentos, mas freá-los no momento em que nos conscientizamos deles.

- não ter impulsos sexuais.

Tudo isto pode existir em nós, mas o importante é que aprendamos a nos controlar e tomemos as rédeas de nosso próprio corpo.

Temos de dizer, no entanto, que não é a virtude mais importante da vida cristã, a virtude mais importante é o AMOR ou a CARIDADE, mas a castidade é, por assim dizer, filha desta virtude, está subordinada a ela, não se trata de agüentar-se e, sim, de se reservar para se entregar, nisso consiste a castidade.


As ofensas castidade

Por: Diana García

Algumas das formas de prejudicar nossa sexualidade e de não
praticar a sexualidade são:

1. Luxúria. É o prazer (1), porque a luxúria não se entrega,
nem se dá; somente está preparada para receber prazer sexual,
ou seja, procura o prazer por si mesmo e não como uma conseqüência;
ignorando as finalidades de procriação e união das relações sexuais.

2. Masturbação. Entende-se por masturbação a excitação dos
órgãos genitais a fim de obter um prazer venéreo. (2) O fenômeno
da masturbação é um fenômeno comum, estatisticamente comum,
que não é o mesmo que norma ou correspondente natureza
humana (3).

3. Fornicação (4). A fornicação é a união carnal entre um homem
e uma mulher fora do casamento. Isto é, quando existem relações
pré-matrimoniais ou aqueles casais que vivem juntos sem estarem
casados.

4. Pornografia. Agora todos os meios de comunicação (televisão,
teatro, imprensa e cinema) nos oferecem abertamente cenas
pornográficas, são cenas comuns que podemos ver em qualquer l
ugar e a qualquer hora. Porém, não por isto é algo normal e bom
para a pessoa.

5. Prostituição. A prostituição é a relação sexual por dinheiro e que
se realiza com mais de uma pessoa (5), atentando contra a dignidade
da pessoa que se prostitui, posto que fica reduzida ao prazer sexual
que se tira dela (6).

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(1) PIEPER, Josef; Las virtudes fundamentales; Ediciones Rialp;
Madrid; 1980; p. 241.
(2) Catecismo da Igreja Católica; no. 2352
(3) TREVIJANO, Pedro; Madurez y sexualidad; Ediciones Sígueme;
Salamanca; 1994; p. 106
(4) Catecismo da Igreja Católica; no. 2353
(5) TREVIJANO, Pedro; Madurez y sexualidad; Ediciones Sígueme;
Salamanca; 1994; p. 163.
(6) Catecismo da Igreja Católica; no. 2354


Deus pode me perdoar se eu me masturbo?

Por: Sem. Ricardo Valle Andrés

Devemos nos reconhecer como seres sexuados, isso implica ter necessidades biológicas muito importantes e saber que aprender a controlar-se é um processo que começa desde cedo. Algumas vezes a tentação da masturbação é muito grande, pode-se cair nela ou, com força heróica, desde a fé e a oração, resistir. Alguns não poderão se abster por causa dos maus costumes adquiridos desde a infância, mas – atenção – isso não significa que este mau hábito nos condene e não possamos ser perdoados por Deus. Sua misericórdia é infinita e Ele vê os corações, negar Sua misericórdia seria atentar contra o Espírito Santo, o que seria o pecado mais grave que existe.

O Catecismo da Igreja diz: (2352) Por masturbação deve-se entender a excitação voluntária dos órgãos genitais com a finalidade de obter um prazer venéreo. ‘Tanto o Magistério da Igreja, de acordo com uma tradição constante, como o sentido moral dos fiéis, têm afirmado, sem nenhuma dúvida, que a masturbação é um ato intrinsecamente e gravemente desordenado’. ‘O uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade, seja qual for o motivo determinante’. Assim, o gozo sexual é procurado aqui à margem da ‘relação sexual exigida pela ordem moral; aquela relação que realiza o sentido íntegro da mútua entrega e da procriação humana no contexto de um amor verdadeiro’ (CDF, decl. “Pessoa humana” 9).

Para emitir um julgamento justo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e para orientar a ação pastoral é preciso levar em conta a imaturidade afetiva, a força dos costumes adquiridos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais que reduzem e até mesmo anulam, a culpabilidade moral.

É importante tomar em consideração tudo isso, existem fatores que fazem com que a gravidade diminua ou desapareça, mas não devemos ficar nisso. Se se sabe que existe um hábito adquirido é preciso pedir ajuda profissional para superá-lo, mas isso não significa que estejamos tão afastados de Deus que Ele não nos possa perdoar. É preciso ter cuidado com dúvidar da misericórdia divina, negar Sua compreensão e perdão seria um pecado muito grave, Sua misericórdia é infinita, mas devemos utilizar todos os meios ao nosso alcance para superar estas deficiências que nos podem levar a uma dependência do prazer através da masturbação.


O que são as doenças de transmissão sexual?

Por: ALMAS, A.C.

Todos ouvimos falar da Aids, do herpes ou do vírus do papiloma humano, entre outros. Atualmente, são conhecidas 50 diferentes doenças de transmissão sexual, das quais 25 são muito freqüentes, e 30% delas são incuráveis ou deixam grandes seqüelas.

Cada dia surgem quase um milhão de casos de infecções de transmissão sexual, 340 milhões de casos por ano.

As doenças de transmissão sexual são enfermidades infecciosas que, como o próprio nome indica, são transmitidas através do contato sexual com uma pessoa infectada. As enfermidades venéreas ou de transmissão sexual (ETS) são doenças produzidas por microorganismos patogênicos que se transmitem por via sexual, através de contatos sexuais de qualquer natureza. A meados do século passado, eram conhecidas cinco ETS, enquanto que atualmente existem quase cinqüenta ETS.

O problema é que todas as ETS são contagiosas e não produzem sintomas durante semanas, meses ou anos, com isso as pessoas infectadas desconhecem que têm a doença e vão contagiando os outros, através das relações sexuais.

Quais são as mais comuns?

• Vírus do Papiloma Humano (VPH)
• Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
• Clamydia
• Herpes Genital
• Sífilis
• Gonorréia

Como prevenir as ETS?

• Embora muitos pensem que existe sexo seguro, como vimos existem algumas doenças de transmissão sexual para as quais a melhor camisinha fracassa, já que não se necessita mais do que o contato da pele com a pele.

• Abstinência. A melhor forma de evitar as ETS é esperar até o casamento para ter relações sexuais.

• Relação mútua e exclusiva do casal.

• Aprender a governar os impulsos (educar nossa vontade).

• Defender a instituição famíliar.

• Saber resistir às pressões sociais que nos incitam a ter relações sexuais.


Dez Conselhos de Bento XVI aos jovens

Por: Bento XVI

Dialogar diariamente com Deus, ler a Bíblia, ir à Missa do domingo, contar as alegrias e sofrimentos a Cristo, dar exemplo ou ser útil aos demais: são alguns dos conselhos que o Papa dá aos jovens.

1) Dialogar com Deus

“Alguns de vocês poderiam talvez se identificar com a descrição que Edith Stein fez de sua própria juventude, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia, ‘tinha perdido, consciente e deliberadamente, o costume de rezar’. Durante estes dias, poderão recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, que sabemos que nos ama e que, por sua vez, queremos amar”.

2) Contar a Deus os sofrimentos e as alegrias

“Abram seu coração a Deus. Deixem-se surpreender por Cristo. Concedam-lhe o ‘direito de falar com vocês’ durante estes dias. Abram as portas da liberdade a Seu amor misericordioso. Apresentem suas alegrias e suas penas a Cristo, deixando que Ele ilumine com Sua luz a mente de todos vocês e toque, com Sua graça, seus corações”.

3) Não desconfiar de Cristo

“Queridos jovens, a felicidade que procuram, a felicidade que têm direito de saborear, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Somente Ele dá plenitude de vida à humanidade. Digam, com Maria, o seu ‘sim’ ao Deus que quer se entregar a vocês. Repito hoje, o que disse no princípio de meu pontificado: Quem deixa Cristo entrar na própria vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Somente com esta amizade se abrem completamente as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade, experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Estejam plenamente convencidos: Cristo não elimina nada do que existe de formoso e grande em vocês, mas leva tudo à perfeição, para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.

4) Estar alegres: querer ser santos

“Além das vocações que implicam uma consagração especial, está também a vocação própria de todos os batizados: trata-se de uma vocação a aquele alto grau da vida cristã normal que se expressa na santidade. Quando alguém encontra Jesus e acolhe Seu Evangelho, a vida muda e a pessoa é levada a comunicar aos outros a própria experiência (...). A Igreja precisa de santos. Todos estamos chamados à santidade e somente os santos podem renovar a humanidade. Convido-os a fazer o esforço, já durante estes dias, de servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo lhes permitirá sentir interiormente a alegria de Sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois, nos seus ambientes”.

5) Deus: tema de conversação com os amigos

“São tantos nossos companheiros que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o amor de Deus, ou procuram preencher o coração com substitutos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhas do amor contemplado em Cristo. Queridos jovens, a Igreja precisa de autênticas testemunhas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos demais”.

6) Aos domingos, ir à Missa

Não deixem de participar da Eucaristia dominical e ajudem também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que precisamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Vamos nos comprometer com isso, vale a pena! Vamos descobrir a íntima riqueza da liturgia da Igreja e sua verdadeira grandeza: não somos nós que fazemos festa para nós mesmos, mas, ao contrário, é o próprio Deus vivente que nos prepara uma festa. Com o amor à Eucaristia, redescobrirão também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre iniciar de novo a nossa vida.

7) Demonstrar que Deus não é triste

Quem descobriu Cristo, deve levar outras pessoas a Ele. Uma grande alegria não deve ser guardada só para a própria pessoa. É preciso transmiti-la. Em numerosas partes do mundo, existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo continua do mesmo jeito sem Ele. Mas, ao mesmo tempo, existe também um sentimento de frustração, de insatisfação com tudo e com todos. Dá vontade de exclamar: não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente, não.

8) Conhecer a fé

Ajudem os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez mais para poder guiar também, de modo convincente, os outros até Ele. Por isso é tão importante o amor à sagrada Escritura e, de conseqüência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura.

9) Ajudar: ser útil

Se pensarmos e vivermos em virtude da comunicação com Cristo, então abriremos os olhos. Então, não nos adaptaremos mais a seguir vivendo preocupados somente por nós mesmos, mas veremos onde e como somos necessários. Vivendo e atuando assim, perceberemos logo que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos demais do que se preocupar somente do conforto que nos oferecem. Eu sei que vocês, como jovens, aspiram a coisas grandes, que querem se comprometer por um mundo melhor. Demonstrem isso aos homens, demonstrem ao mundo, que esperam exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo e que, sobretudo mediante o amor de vocês, poderá descobrir a estrela que, como pessoas de fé, seguimos.

10) Ler a Bíblia

O segredo para ter um “coração que entenda” é formar um coração capaz de escutar. Isto se consegue meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, através do esforço em conhecê-la sempre mais. Queridos jovens, exorto a todos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la sempre ao alcance da mão, para que ela seja para vocês como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprenderão a conhecer Cristo. São Jerônimo, ao respeito, nos diz: “O desconhecimento das Escrituras é desconhecimento de Cristo”.

* * *
Em resumo...

Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e colocando em prática a doutrina: eis aqui, jovens do terceiro milênio, aquele que deve ser seu programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios de nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por todo lado. Isto é o que o Senhor lhes pede, a isto os convida a Igreja, isto é o que o mundo – mesmo sem sabê-lo – espera de vocês! E se Jesus os ama, não tenham medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando lhes propõe de segui-lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenham medo, confiem Nele e não ficarão decepcionados.


Ninguém erra por buscar a vontade de Deus!

Por: Renan Félix

Muitas vezes, ao partilhar algo com jovens, que assim como eu, se sentem chamados a uma vocação, escuto sempre esta frase: “Eu tenho medo de errar, de não ser esse o lugar que Deus quer!” Este é um questionamento que sempre aflige o coração daqueles que estão descobrindo sua vocação.

Olhando para a minha curta caminhada vocacional, percebo que eu também me fiz esse questionamento, e que ele nada mais é do que medo disfarçado de preocupação. Isso mesmo: medo.

O jovem tem medo de se decidir por algo, de tomar uma decisão definitiva, que somente ele vai arcar com as conseqüências. Muitos buscam pessoas, palavras, sinais, para confirmar a sua vocação, o que – em muitas situações – pode significar o desejo de responsabilizar alguém pelas suas atitudes. O jovem tem medo de decidir pela sua vida.

Esse medo começa a partir do momento em que ele se percebe crescendo, amadurecendo, se comprometendo. É neste momento que, na grande maioria das vezes, Deus entra na vida dele e faz o chamado. Agora ele tem de se decidir!

Vivemos em uma sociedade que desacreditou nas escolhas definitivas, que desacreditou em tudo que é para sempre. É nessa sociedade que os jovens hoje se vêem.

Mas há um caminho! Deus quando escolhe alguém é de forma definitiva. A escolha de Deus independe do seu querer, do seu medo. Claro, Ele o escolhe, mas você é quem dá o sim. Mas mesmo que você fuja, corra, o chamado vai sempre estar no coração de Deus, e se você mudar de idéia, Ele estará pronto a conquistá-lo novamente.

Não tenha medo de se arriscar no caminho que leva à vontade de Deus. Não tenha medo de errar, de perceber mais na frente que não era bem aquele o lugar que Deus havia preparado para você. Deus vai aproveitar de todas as suas experiências para fazê-lo crescer. Se não for aquele o ponto de chegada, durante a corrida Deus vai lhe mostrar o desvio. Não tenha medo de se arriscar!

Independente da vocação – matrimônio, sacerdócio, vida consagrada ou até mesmo uma vocação profissional – no mundo irão existir sempre dois tipos de pessoas vocacionadas por Deus: as que se arriscaram e descobriram a verdade do Senhor para elas, e as que nunca deram passos e ficaram sempre se questionando: “E se eu tivesse dado passos nesta direção?” Você é quem escolhe que tipo de pessoa quer ser.

Medo todos temos. Eu o tive. Eu o tenho. Mas cada vez que esse medo salta em meu coração eu me lembro de Quem me chamou. Lembro-me de que foi Deus quem me fez o chamado, e Ele pode cuidar de tudo – basta que eu deixe que Ele cuide – e dê passos na fé.

O segredo é se arriscar! Ninguém erra por buscar a vontade de Deus. Se você se lançar, o mais Deus tudo fará!

Deus abençoe a sua vocação!